quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Não olhe para Marte no dia 27/08 !


Mensagem falsa espalha boato sobre aproximação de Marte e Terra.
por FELIPE MAIA da Folha Online
Não espere ver "duas Luas" no céu na noite desta quarta-feira (27). Ao contrário do que prega um e-mail falso que circula na internet, Marte estará bem longe da Terra e não vai rivalizar com o nosso satélite natural pela supremacia do brilho no céu. O boato pela rede é tão intenso que afetou o índice das notícias mais lidas da Folha Online, colocando uma notícia de 2003 na lista. De acordo com a mensagem, que circula em vários idiomas, Marte "parecerá tão grande quanto a Lua cheia". O e-mail afirma ainda que o planeta estará a cerca de 55,76 milhões de km da Terra. "É uma notícia falsa e requentada. Na verdade, Marte está agora se afastando da Terra", afirma Roberto Boczko, professor doutor de astronomia do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP (Universidade de São Paulo).
Marte está a 360 milhões de km da Terra, mas boato na Internet diz que são 55,76 milhões de km e prega visão de "duas Luas" no céu na realidade, o planeta vermelho está hoje a cerca de 360 milhões de km. A mais recente grande aproximação entre os dois planetas ocorreu no dia 24 de dezembro de 2007 -88 milhões de km. E a próxima está marcada para 27 de janeiro de 2010, quando a distância será de cerca de 100 milhões de km. Em agosto de 2003, a distância entre Marte e Terra chegou a 55,7 milhões de km, oferecendo uma oportunidade única de observação. Foi a maior aproximação em praticamente 60 mil anos -recorde que vai se manter até 28 de agosto de 2287. Na avaliação de Boczko, o fenômeno "não tem grande importância do ponto de vista da astronomia".
"Todo ano Marte se aproxima bastante. Em 2003, foi mais do que de costume. Mas é algo corriqueiro". Mesmo com essas distâncias, diz o professor, é impossível que os habitantes vejam duas Luas. "Marte nunca chega a ter um brilho que rivalize com a Lua", diz. Ele explica que, geralmente, o Planeta Vermelho tem um brilho menor que a maior parte das estrelas no céu. Quando há grandes aproximações, essa luminosidade é equivalente, no máximo, à de grandes estrelas.

sábado, 15 de agosto de 2009

Olhando para cima

Olhar para céu em noites claras é poético.

Esse mês de agosto está muito bom para observações do céu, basta olhar para cima e pronto lá está um mar de estrelas.

Júpiter se destaca pelo brilho intenso e estático (não se observa nele o cintilar das estrelas),
a constelação de escorpião também está bastante visível.

Para ajudar na localização de planetas, estrelas e constelações um ótimo programa (gratuito na internet) é o Stellarium que pode ser baixado em português no site: http://www.stellarium.org/pt/ (roda em Windows, Mac e Linux).

Dê uma olhada no céu de Pindamonhangaba à partir do programa.




Boas observações.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Notícia quente!



" Vem da Antártica uma das notícias mais quentes sobre o estudo da evolução do universo. O maior telescópio já instalado no continente gelado acaba de fazer suas primeiras imagens de aglomerados de galáxias. O monitoramento desses objetos celestes deve ajudar a mapear a estrutura do universo. As imagens foram feitas pelo Telescópio do Polo Sul (SPT, na sigla em inglês) a partir do mapeamento da chamada radiação cósmica de fundo, emitida após o Big Bang, explosão que deu origem ao universo. Os resultados foram apresentados em primeira mão na 27ª Assembleia Geral da União Astronômica Internacional (IAU), realizada de 3 a 14 de agosto no Rio de Janeiro. Segundo John Carlstrom, da Universidade de Chicago (EUA), uma das nove instituições que fazem parte da colaboração responsável pelo SPT, a radiação cósmica de fundo é capaz de evidenciar a estrutura do universo, pois os corpos celestes interferem nas ondas eletromagnéticas que chegam à Terra. “Há uma riqueza de informações para se extrair da radiação cósmica de fundo”, disse ele à CH On-line. Carlstrom explica que pequenas sombras nos mapas revelam aglomerados de galáxias e que observar a evolução desses objetos – quando começaram a se formar, qual é seu tamanho e como se dá seu crescimento ou redução – pode dizer muito sobre a dinâmica do universo. “Queremos mapear como a estrutura do universo está avançando desde o Big Bang”, completa. " Revista Ciência Hoje - 11/08/2009 http://cienciahoje.uol.com.br/150849

Veja a matéria completa no site da Revista